O juiz Alexandre Paulichi Chiovitti, da Vara de Santo Antônio de Leverger, recebeu a denúncia ofertada pelo Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) contra o caminhoneiro Reginaldo Ribeiro da Silva Mendes, suspeito do assassinato do também caminhoneiro Edivaldo Francisco Júnior. O crime ocorreu em 17 de maio deste ano, após um acidente envolvendo quatro veículos na rodovia BR-364, sentido Cuiabá, na Serra de São Vicente (a 70 km de Cuiabá). Em discussão com Reginaldo, Edivaldo teria sido esfaqueado.
Na decisão, o magistrado considerou haver indícios suficientes de autoria, bem como da existência da materialidade do crime homicídio qualificado por motivo fútil, conforme apontado pelo MP na denúncia. A prisão preventiva de Edivaldo foi decretada no dia 18 de maio deste ano.
O MP relembrou a dinâmica dos fatos em sua petição, destacando que uma testemunha presenciou o instante em que Reginaldo foi até o veículo da vítima e aplicou os golpes de facas contra ela. Ainda de acordo com o órgão, a mesma testemunha gravou o momento em que o acusado sai do local e diz ter “só terminado o serviço desgraçado”. O pedido do MP também foi respaldado no relato de outra testemunha, que foi informada por Edivaldo de que havia se envolvido em um acidente, o que faz o órgão crer que a vítima estava viva depois do acidente.
Por fim, o laudo da necropsia, que identificou “ferimentos na face, braços e abdômen da vítima”, e o depoimento de Reginaldo também foram elencados para fundamentar a acusação do órgão.