Um grave acidente foi registrado neste sábado (12), no quilômetro 618 da BR-163, a aproximadamente seis quilômetros da área urbana de Nova Mutum (MT). A ocorrência envolveu quatro carretas e um caminhão da Polícia Militar, pertencente ao 1º Esquadrão Independente de Policiamento Montado (Cavalaria), resultando em um policial militar ferido após ficar preso entre as ferragens.
Conforme as informações apuradas, a colisão em cadeia teve início quando um dos caminhões de carga que transitava à frente realizou uma frenagem brusca. O condutor do caminhão da Cavalaria conseguiu reduzir a velocidade a tempo, evitando uma colisão frontal.
Entretanto, uma das carretas que trafegava logo atrás não conseguiu frear com a mesma rapidez e colidiu violentamente com a traseira do veículo da corporação, que acabou sendo prensado entre os demais veículos de carga.
O impacto provocou o aprisionamento do soldado nas ferragens do caminhão da Polícia Militar. Populares que passavam pelo local prestaram os primeiros socorros e auxiliaram na retirada do militar, antes mesmo da chegada do atendimento especializado.
Uma ambulância de Sinop, que transitava pela rodovia no momento do acidente, realizou os primeiros atendimentos e encaminhou o policial ao Hospital Regional Hilda Strenger Ribeiro, em Nova Mutum.
Em nota, o comandante do 1º Esquadrão Independente de Policiamento Montado, major Andreo, informou que o estado de saúde do militar é estável e que ele não corre risco de morte.
“Agradecemos a todos pela solidariedade e pelo pronto auxílio prestado ao nosso policial. Felizmente, ele está fora de perigo e vem recebendo o acompanhamento médico necessário”, afirmou o oficial.
A BR-163 permaneceu completamente interditada durante o atendimento à ocorrência, resgate da vítima e remoção dos veículos envolvidos, segundo informações da concessionária Nova Rota do Oeste, responsável pela administração da rodovia. O tráfego foi restabelecido somente após várias horas de trabalho das equipes de emergência e manutenção.
As causas do acidente ainda estão sendo apuradas pelas autoridades competentes, que deverão emitir um laudo técnico após a conclusão das investigações.

MAURO FONSECA / FOTOS: LEIDVAN SILVA